Saímos de Lauterbrunnen às seis e meia da manhã e por volta de nove e meia / dez horas estávamos em Genebra para curtir nosso último dia na Suiça já que nosso vôo para Paris sairia de Genebra às sete e meia da manhã do dia seguinte.
Nosso dia em Genebra foi ok, bacaninha. Não foi ótimo nem a cidade me despertou um amor muito especial, mas acho que duas coisas podem ter contribuído em grande parte para isso : 1) cansaço de fim de viagem, ou fenômeno que acomete quase todos os turistas quando está quase na hora de voltar pra casa :); e 2) o diabo do hotel que escolhi pra ficar em Genebra.
Pois é…o hotel. Acontece que passaríamos só uma noite nesse hotel, na verdade nem bem uma noite já que teríamos que acordar às 4:20 no dia seguinte para estar no aeroporto no horário. E aí o diabinho veio falar no meu ouvido…economiza um pouco… basta ser limpo e ter uma cama decente. E ouvi o diabinho. Ficamos no Ibis !
O quarto em si é bem passável, mas o grande problema é a localização – no caso do nosso era “próximo da estação de trem” (adivinhem…10 minutos !). Só que para o último dia de viagem era melhor ter pego um hotel mais central, dado que fatalmente iríamos voltar ao hotel uma ou dus vezes durante o dia, como fizemos.
Fora que a chegada foi meio traumática, pois nos indicaram o caminho errado e subimos (seeeempre) muito mais do que precisávamos para chegar no hotel – e com Hansel e Gretel (as malas) a reboque.
Mas tudo bem ! Checkin devidamente feito, partimos para conhecer Genebra, seguindo o roteiro que a senhorinha do Trip Advisor (a mesma que me montou o roteiro de Berna) nos passou. O roteiro dela tinha duas partes, a histórica e a internacional. Fizemos só a histórica, a internacional (com o Palácio das Nações Unidas e afins) fica para a próxima.
Primeiro de tudo fomos para a Ponte du Mont Blanc, de onde se tem uma vista bem legal do porto e do grande símbolo da cidade – o Jet D’Eau, esse chafariz gigante que jorra desde o meio do lago (e que, para a minha decepção, é desligado por volta das cinco da tarde).
Cruzando a ponte (que treme com os carros passando, me deu um certo nervoso), visuais bonitos do outro lado.
E um outro take do Jet D’Eau quando voltamos no fim da tarde : ventava, o que fazia com que o spray de água criasse um arco-íris !
Uma vez no lado do centro histórico da cidade, passeamos pela rua principal (sempre movimentada, com todas as lojas possíveis) e…adivinhem…subimos na direção da catedral, passando por alguns lugares bem interessantes no caminho.
Passamos pela Maison Tavel, a casa mais antiga de Genebra que agora é um museu. Não pudemos visitar pois não abre às 2as (assim como o outro museu em que eu queria muito ir – o Patek Phillipe), mas tiramos uma “casquinha” do lado de fora.
E assim chegamos à praça da Catedral de São Pedro. Olha nós no caminho de Santiago de novo !!!
Tiramos umas fotos do lado de fora da catedral, com a torre ao fundo…
… e do lado de dentro também.
Aliás, dentro da catedral fica a cadeira em que Calvino (dizem !) costumava pregar. Achei melhor não tirar foto sentada na cadeira, tinha um senhor com uma cara de pouquíssimos amigos tomando conta.
Saindo da catedral, descemos até uma esplanada de onde se vê os “fundos” da cidade antiga.
Detalhe final fica por conta dos nomes de rua… nunca tinha visto uma cidade com nomes de ruas como sol nascente e cavalo branco, achei lindo.
Mas, peraí… o que esse primo do fantasminha do pacman faz debaixo da placa ?!? :))
Semana que vem, dois posts finais sobre a Suiça – Comer + Beber e Impressões Gerais.
Horácia,
ResponderExcluirPodes não ter sentado na cadeira do Sr. Calvino...mas já vale sua foto sentadinha na cadeira comum orando !!! Amei !!