domingo, 20 de dezembro de 2009

Retrospectiva Viagem Maio/09 – Parte VI – Eslovênia – Cavernas Skocjan

Outro private tour com a Roundabout, desta vez nossa guia era uma menina que foi mais motorista do que guia – mas o programa do dia não exigiu nada além disso, como se vê adiante. Encontramos a guia na praça da universidade (como no dia anterior), mas que desta vez estava apinhada de gente às 8 da manhã por conta da maratona da cidade.

Fomos direto para as cavernas Skocjan, um dos nossos principais objetivos em toda a viagem. As cavernas ficam num parque nacional, e passaram a fazer parte do patrimônio da Unesco em 1986. A viagem até o parque nacional dura 45 min, e só é possível visitar as cavernas em tours guiados organizados pelo próprio parque. Pegamos o tour das 10h (nessa época do ano só fazem às 10 e às 13h), que era composto de três grupos de acordo com a língua falada – esloveno, italiano e inglês. Nosso grupo (obviamente o falado em inglês) era o menor de todos.

Muito infelizmente não é permitido tirar fotos na caverna, então vou tentar descrever o que vi (bendito caderninho no qual fiz o diário da viagem na era pré-netbook) e ilustrar com algumas fotos do site oficial do lugar (http://www.park-skocjanske-jame.si/eng/caves.shtml).

Entra-se na caverna pela parte descoberta mais recentemente, chamada de gruta silenciosa. É toda seca, em contraste com o que veremos nas seções seguintes da caverna, repleta de estalactites e estalagmites e com uma acústica sensacional – nossa guia explicou que volta e meia rolam apresentações de corais na câmara principal desta parte da caverna.

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É bem legal e tranquilo andar nessa parte da caverna, especialmente quando conseguimos uma distância razoável do grupo de italianos à nossa frente :). Num determinando momento, começa-se a ouvir o barulho de uma cachoeira – é quando passamos à segunda seção da caverna, a primeira a ser descoberta e a última aberta ao público.

Difícil descrever, e as fotos abaixo não dão a proporção devida ao que vimos.Totalmente “Senhor dos Anéis”, mais exatamente o cenário das Minas de Moria (aquela dos anões), com o rio passando lá embaixo e nós cruzando uma ponta 45 metros acima.

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Deste ponto para frente foi tratar de subir a maior parte dos 500 degraus que enfrentamos no percurso de 3 km que fizemos na caverna. Os degraus desta parte (pra cima !) são de gente grande, e algum tempo depois nos levam até a saída – que, na verdade, é a entrada original da caverna. A partir daí, mais subida (em rampas) até o funicular que nos leva ao Information Center do parque, onde reencontramos nossa guia. O tour total leva mais ou menos uma hora e meia (um tempo razoável debaixo da terra :)), e vale cada minuto. Inesquecível.

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