quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Comendo e bebendo em Bruxelas (07 e 09/02)

Não são lá muitos os atrativos gastronômicos de Bruxelas, mas os que existem são de fato espetaculares.

Moulles frites é o principal. São mariscos (mexilhões ?) deliciosos, que podem ser servidos com vários “molhos”. Experimentei ao alho e o que eles chamam de poulette, que vem com um creme muito leve, cogumelos e cebolinha. As moulles vêm num pratão (ou até num mini-caledeirãozinho), porque afinal depois que se tira as cascas a quantidade que se come não é de fato muito grande. O barato é comer com a mão mesmo, os restaurantes até dão aqueles lencinhos tipo de avião para limpar a mão depois. Moulles sempre são acompanhadas das fenomenais batatas fritas belgas.

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Comemos moulles em dois restaurantes : um chamado Chez Patrick, que fica numa ruazinha que sai da Grand Place (entre pela praça com o Museu à sua esquerda e a prefeitura à direita, atravesse a praça e siga reto – é a rua do Chez Patrick, ele fica do lado esquerdo); e outro foi o famoso Chez Leon na Rue de Bouchers.

Por sinal : a rua de Bouchers é uma próxima da praça (atrás do Museu) e também acessível pela Galerie St Hubert, e é cheia de restaurantes armadilha para turista – aqueles onde os caras vêm te buscar na rua. Comemos em dois restaurantes que são exceção nessa rua, bem recomendados e nos quais não tem ninguém enchendo a paciência para você entrar – o Chez Leon e um chamado Aux Armes de Bruxelles, onde comemos um vol au vent de frango delicioso.

Sobre o Chez Leon : muito gostoso, atendimento ótimo, vale muito a pena. E a vantagem é que ninguém precisa vir a Bruxelas, já que ele têm várias filiais em Paris :)

Batatas fritas. São deliciosas, melhores ainda do que as que comi em Amsterdam, que até agora tinham sido o “top” para mim. Claro que a qualidade da batata deve importar, mas faz muita diferença a forma como eles preparam – tiras mais larguinhas, e não fica aquela fritura pesada. Além de acompanhamento oficial das Moulles, os belgas também compram batatinhas em cones de papel em lojas e barraquinhas da cidade – podem ser sozinhas ou com algum molho (eles gostam de maionese).

Para acompanhar isso tudo, cerveja. Muitas opções de cervejas locais, todas muito boas. O povo daqui diz que é a melhor cerveja do mundo, mas é claro que eu acho que não dá pra competir com a tcheca. Experimentei três além da já conhecida Stella Artois : Leffe (mais forte), Jupiter e a própria do Chez Leon. Todas draft (choppe), todas ótimas. Mas não faltavam opções, várias marcas próprias (como as do café La Morte Subite) e com sabores sortidos e exóticos (como framboesa).

Passando aos doces, aimeudeus. Chocolate.

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Muitas marcas, experiementei só algumas mas aposto que todas são gostosas – Neuhaus, Godiva, Elizabeth, Port Royal, Leonidas… Lojas lindas lindas, todas decoradas para o Valentine’s day. E fora tomar chocolate quente derretendo barrinha de chocolate dentro – nesse frio, nada melhor.

Como se chocolate não fosse o suficiente, eles têm os tais gauffres. Waffles. São vendidos em quiosques, como sobremesa em restaurante, em casa de chá. Os gauffres bruxellois têm cobertura – creme de chantilly, chocolate, morangos, bananas ou combinações desses ingredientes. Já os “Liége” são o waffle puro, e são os meus preferidos.

Dois flagrantes para vocês, um de um quiosque na rua e um de uma sobremesa dividida no Chez Leon.

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No próximo post começa nossa aventura na Helvécia (ops, Suiça – meu momento Asterix), depois de deixarmos a terra de Tintin e de Hercule Poirot ! Vejo vocês na Basiléia.

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