segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Embarcando no cruzeiro e o passeio roubada de felucca (09/10)

Saímos do hotel ao meio-dia, depois de acordar um pouquinho mais tarde, tomar café e arrumar as coisas. Viemos para o nosso navio, o Kahila. Check-in tranquilo, e o navio é bem bonitinho. Quartos espaçosos, um bar amplo e um deck razoável com uma piscina-banheira. Almoçamos no navio (ok) e não quisemos fazer nada no início da tarde pois o sol estava (pra variar) de rachar, então combinamos com nosso guia um passeio de felucca às 16:30h, para depois passearmos no mercado local.


Felucca é um barco a vela, que penso que hoje em dia só serve pra levar turistas manés para passear. Tem um enxame deles no Nilo. Uma grande amiga nossa já tinha nos avisado que a felucca era roubada, pois os barcos não têm motor e se não há vento eles ficam paradões no meio do rio...no calor. Bom, o passeio era de graça e resolvi ser malandra - vamos mais tarde, no por do sol, assim não temos risco de ficar fervendo no barquinho. Logico que o barco parou a certa altura por falta de vento. Não tinha sol. Mas tinha mosquito ! E eu esqueci do meu repelente básico. Enfim, foi uma forma cretina de ver um por do sol lindo, terminamos de forma humilhante sendo transferidos para um barquinho a motor.


Saindo de lá fomos passear no mercado de Aswan, não sem antes passar numa livraria onde quase fomos roubados - a fofa da vendedora de lencinho na cabeça e tudo colocou mais 60 dólares na conta, mas percebemos o "erro". O mercado de Aswan é bem mais agradável do que o do Cairo, numa rua mais larga e com uma quantidade de pessoas razoável transitando. Engraçado é que os vendedores nos chamam falando "vem na minha loja, aqui não assediamos clientes e somos honestos"... cada qual com a sua propaganda, né ? Eu cheguei à conclusão que já tô legal de mercados árabes. Não vejo mais graça em um monte de gente te puxando, nem no processo de negociação. Aqui ainda é pior, porque a pobreza é grande e você se sente sempre sendo passado para trás. Mas andar com um guia local e particular é ótimo, porque ele vai despachando as pessoas. Não compramos nada no mercado, mas foi um passeio interessante.

De volta ao barco, jantar (ok) e fim. O navio zarpa às 5 da manhã, e temos que acordar cedo pois vamos visitar o primeiro templo às 8.

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