Hoje foi o dia de ver nosso primeiro templo no Egito, o templo de Ísis que fica na ilha de Philae. Barquinho a motor pra chegar na ilha (tec-tec-tec). O templo é extraordinário, fiquei super emocionada.
O templo originalmente foi construído numa outra ilha próxima pelos gregos sucessores de Alexandre o Grande, mas com a construção do lago Nassar ele e outros templos estavam ficando submersos, de forma que o governo do Egito (apoiado pela UNESCO e por vários outros órgãos no gênero) fez uma mega-operação entr 1972 e 1980 para transferir os templos de lugar. Foi nessa que o templo da Ísis acabou na ilha de Philae, que por sinal foi toda reformada (a ilha, não a Ísis) para ficar igual à ilha original do templo.
Difícil descrever. É emocionante ver aqueles hieroglifos, desenhos e aquela construção gigantesca. O templo é uma sucessão de salas, todas construídas como um corredor até o fundo do templo. Quanto mais para o fundo do templo você vai, mais baixo vai ficando o "pé direito", até a última sala que tem uma parede no final do corredor, onde o teto "encontra" o chão - é o horizonte.
Importante destacar a agradável temperatura de quase 40 graus que fazia durante a nossa visita, e que isso é relativamente ameno para eles. Voltamos para o hotel perto das 13:30h, cansados, com calor mas muito felizes.
Breve estória de Isis : filha do Céu e da Terra, irmã de Osiris, 
Seth e uma outra irmã do qual não me lembro o nome, casou com o Osiris, que era o Rei dos Deuses. Seth era o irmão invejoso, e construiu um caixão de ouro com as medidas de Osiris e levou para uma festa, dizendo que quem entrasse no caixão levaria o dito cujo de presente. Ninguém coube, Osiris sim. Seth pegou a coroa de Osiris, lacrou o caixão e jogou-o no Nilo. Ísis era a deusa da magia, se transformou num abutre (eles gostam de abutre aqui, é o símbolo da região do Egito Superior) e procurou o tal caixão até achar. Achou, ressucitou Osiris e teve um filho com ele - Horus, o da cabeça de falcão e protetor dos faraós. Seth (persistente) matou Osiris outra vez, só que dessa vez esquartejou o pobre e espalhou os pedaços Egito afora. Ísis (paciente) catou todos os pedaços, o último deles tendo sido encontrado na ilha em frente à qual o templo está situado hoje, e ressucitou Osiris novamente. Só que dessa vez Osiris não quis ser ressucitado, preferiu seguir como deus dos mortos e do submundo. Pessoalmente achei isso um pouco grosseiro da parte dele, falta de consideração com a Isis que teve tanto trabalho.
Seth e uma outra irmã do qual não me lembro o nome, casou com o Osiris, que era o Rei dos Deuses. Seth era o irmão invejoso, e construiu um caixão de ouro com as medidas de Osiris e levou para uma festa, dizendo que quem entrasse no caixão levaria o dito cujo de presente. Ninguém coube, Osiris sim. Seth pegou a coroa de Osiris, lacrou o caixão e jogou-o no Nilo. Ísis era a deusa da magia, se transformou num abutre (eles gostam de abutre aqui, é o símbolo da região do Egito Superior) e procurou o tal caixão até achar. Achou, ressucitou Osiris e teve um filho com ele - Horus, o da cabeça de falcão e protetor dos faraós. Seth (persistente) matou Osiris outra vez, só que dessa vez esquartejou o pobre e espalhou os pedaços Egito afora. Ísis (paciente) catou todos os pedaços, o último deles tendo sido encontrado na ilha em frente à qual o templo está situado hoje, e ressucitou Osiris novamente. Só que dessa vez Osiris não quis ser ressucitado, preferiu seguir como deus dos mortos e do submundo. Pessoalmente achei isso um pouco grosseiro da parte dele, falta de consideração com a Isis que teve tanto trabalho.
O templo originalmente foi construído numa outra ilha próxima pelos gregos sucessores de Alexandre o Grande, mas com a construção do lago Nassar ele e outros templos estavam ficando submersos, de forma que o governo do Egito (apoiado pela UNESCO e por vários outros órgãos no gênero) fez uma mega-operação entr 1972 e 1980 para transferir os templos de lugar. Foi nessa que o templo da Ísis acabou na ilha de Philae, que por sinal foi toda reformada (a ilha, não a Ísis) para ficar igual à ilha original do templo. Difícil descrever. É emocionante ver aqueles hieroglifos, desenhos e aquela construção gigantesca. O templo é uma sucessão de salas, todas construídas como um corredor até o fundo do templo. Quanto mais para o fundo do templo você vai, mais baixo vai ficando o "pé direito", até a última sala que tem uma parede no final do corredor, onde o teto "encontra" o chão - é o horizonte. Importante destacar a agradável temperatura de quase 40 graus que fazia durante a nossa visita, e que isso é relativamente ameno para eles. Voltamos para o hotel perto das 13:30h, cansados, com calor mas muito felizes.
É realmente uma viagem extraordinária, muito embora esteja destruindo minha beleza - não há Kerastase que dê jeito nessa secura toda. Baixamos as fotos, conectamos na internet, emails e chats, e fomos almoçar no buffet. Gostoso e barato. Voltamos pro quarto, descanso básico - dormi uma horinha, estava meio morta -, e fomos para a piscina aproveitar o finzinho de sol.
Para fechar o dia, fomos jantar no restaurante panorâmico do nosso hotel, no alto da torre. A comida é ok, mas o visual é fantástico - Nilo e a cidade de Aswan.
Nenhum comentário:
Postar um comentário