Horas depois, chegamos ao aeorporto, ainda com bastante antecedência. Logo na entrada já temos que passar as malas no raio X, e seguimos para fazer o checkin. O aeroporto é bem cuidadinho, mas a logística de embarque é um pouco curiosa.
É assim: chamam alguns vôos para um determinado portão. O nosso era o F32, por exemplo, e tinha o nosso vôo para Aswan às 22:15h e um outro vôo para Luxor às 22:00h. Você entra no portão por um andar e desce uma escada, depois da qual passa pelo raio X outra vez e entra na salinha do portão. O embarque é com ônibus. E daí comecei a pensar : mas como esses caras vão fazer para embarcar 2 vôos com 15 minutos de diferença e de ônibus ? E o alto falante toca a chamar os dois vôos para o portão F32 ("chamada final !"), e nada de ônibus. E eu encucada.
Aí vem a solução : aparece um homem na porta que dá pra pista (e pro ônibus) e berra "LUXOR !". Ah. Nesse caso, é esperar pelo berro correspondente ao meu vôo. Quando o moço berrou "ASWAN !" entrei no ônibus e fiz o trajeto mais longo da minha vida até um avião. Vários minutos. Na hora de subir no avião tem um outro carinha conferindo os canhotos dos tickets para ver se estamos no avião certo, afinal alguém pode ter ido atrás do berro errado.
O vôo é ok, chegamos em Aswan na hora programada e já tinha um carinha para nos receber. Fomos para o nosso hotel, o Movenpick (sim, são os mesmos do sorvete), que fica numa ilha chamada Elephantine. Aswan é uma cidade relativamente próxima à fronteira com o Sudão (onde é que eu vim parar...) e que historicamente era um grande mercado entre a África Central e o Egito, e que hoje vive quase que 100% do turismo. O nome Elephantine vem do comércio de marfim e também pelo fato das pedras parecerem elefantes tomando banho no Nilo (ainda não vi isso para opinar).
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