País Basco : Caminhando em Bilbao

Bilbao ainda é uma cidade em transição. Maior porto da Espanha, até uns anos atrás era taxada como feia, soturna, sem graça...coisas do tipo. Aí veio o Gug em 1997, e com ele o "efeito Guggenheim" - a cidade foi se transformando, se modernizando, se recuperando...e com ambições de ser uma cidade do futuro. Coisas como a reforma da Alhondiga pelo Phillippe Starck, a ponte Zubizuri desenhada pelo Santiago Calatrava e a entrada das estações de metrô projetadas por Sir Norman Foster fazem parte dessa transformação.

E nesse processo Bibao se transformou numa cidade agradável de se andar e com bastante coisa interessante para ver, pelo menos por onde eu andei - entre o Gug e o Centro Histórico, ou Casco Viejo. São uns 20 minutos de caminhada muito agradável pelas margens do rio, que nos finais de semana viram point dos locais - pelo menos no sábado o dia todo e no domingo de manhã. Fotos do trajeto :

Ponte Zubizuri

Chegando no Casco Viejo, um playground básico em mais um parque / área verde para as famílias se reunirem, como acontece em todas as cidades espanholas nas quais estive.

No Casco Viejo mesmo o barato é se perder pelas ruas e praças. Estão lá as sete ruas que deram origem a Bilbao, um par de igrejas, várias praças e trocentos bares e restaurantes, mas isso é tema para outro post. Algumas fotos do Casco Viejo.

A decepção pra mim ficou por conta do Mercado da Ribeira. Tinha lido muito sobre ele, 3 andares, um dos maiores da Europa etc e tal. Fomos lá, talvez no dia errado e na hora errada, mas embora o mercado oficialmente abra às 8, entre 8:30 e 9h de uma segunda-feira não tinha quase nada aberto, os comerciantes ainda descarregando mercadorias e montando suas barracas. Fica pra próxima :)

No próximo post, Bilbao visto do alto. E, na sequência, o início da perdição na cozinha basca.